Há muito tempo que Zé Nuto vivia exalando porre de cachaça pelas ruas de Pombal, sempre com Evita debaixo do braço. Por isso o chamavam de “Nuto de Evita”.
“Nuto” certa vez foi processado por ter causado à Evita lesões de natureza grave. Entretanto o magistrado desclassificou o delito para ferimentos leves e lhe deu a atenuante de violenta emoção. No interrogatório contou “Nuto” ter conhecido Evita na estação ferroviária de Fortaleza no Ceará e convidou-a para “juntarem os trapos” e vir morar em Pombal. Aqui, Evita só queria saber de beber e passear. Até que se separaram. Adorava Evita. Por isso, continuava auxiliando-a. Fizeram nova tentativa. Reuniram-se outra vez. Mas Evita continuava a mesma. Houve nova cisão. Ele continuou firme. Dava dinheiro para Evita pagar a casa, longe dele, que não sabia onde ficava, porque ela não dizia. Até que soube de tudo... Foi ao Riacho do bode e ficou nas proximidades da morada de Evita, quando a viu sair bêbada sendo puxada por outro homem, Chagas. Nuto, embriagado e com ciúme, imaginou que estava sendo traído e feriu-a com uma faca.
A autoria e a materialidade do delito estão provadas. Está também provado que o acusado praticou o delito em condições muito especiais de espírito, movido pelo ciúme, esta flor negra do amor.
Não se justifica, mas compreende-se que alguém, por amor, cometa desatinos. Um estágio de loucura. È preciso que se seja muito senhor dos seus sentimentos para controlar esses movimentos de afeição, ainda mais quando são estimulados por práticas sexuais e cachaça. O amor físico é brutal. A amizade é perfume do amor carnal. Essa é branda, é suave, não comete loucuras, porque para elas há substitutivos espirituais. Um livro, uma hora de leitura, substitui a amizade que falta. Não há ciúmes na amizade, porque ela vive dentro do espírito. Só há no amor, isto de querença e sexo, porque é fundamentalmente paixão do corpo.
Compreendo o “Nuto”, o porquê do viver bêbado, palavroso, conversando só e amoroso, caído por sua fugidia Evita, sua “Iaiá”, de roupa rendada e torço de seda, cheia de requebros cearenses dentro da saia rendada, ágil nos meneios, como nas fugas. Borboleta morena do subúrbio de Fortaleza, Evita queria vida livre, e “Nuto”, homem de alma feita vivendo na beira do rio Piancó, embalado pelo canto da sereia que vinha embalada no marulho manso da praia cearense, queria aconchego, queria o calor do lar, na pobreza limpa de uma casa de campo. Veio o ciúme e pôs pimenta quente demais na mesa do humilde casal.
Para não ferir o coração que amava, feriu Evita no lado direito, com a faca de sobremesa, depois de jantar o arroz amargo, abandonado, sozinho, na mesa vazia, no vazio angustiante de sua alma de amoroso. A pomba rola morena e cheia de feitiços fugira do ninho do pombo negro, só isso. Pobre “Nuto”, pobre José das Chagas. Chagas que não chagava ninguém, nem no nome, nem chagas na alma, nem chagas no corpinho quente da sua amiga Evita, chagas, talvez, na alma do juiz que o condenou, levou a culpa, sem ser culpado. Foi mais um homem, um casal, marcado pelo destino para sofrer por amor e por amor fazer sofrer. È que lá bem no fundo do seu corpo preto, estava escondida uma alma de poeta, que endoidecia de amor...
* Paulo Abrantes de Oliveira, é engenheiro, escritor pombalense e Membro da Academia Maceioense de Letras
DEUS O CULPADO – PPS…….CL 10.
O culpa é do homem que criou o deus religioso, simples assim!
Sds/César.
Leia com Atenção!
PESSOAL, POR FAVOR LEIAM É EDIFICANTE...
BJS. NO CORAÇÃO
CIDA
Amigos, mandaram-me esta nensagem, mas uma "água com açúcar". Pediram-me para passar adiante, assim o faço. Única restrição: se for diabético.
Bom dia.
Ramilson
06terça-feiramar 2012
Revista traz dossiê sobre o fracasso da guerra às drogas
A estratégia de criminalização das drogas, aliada ao combate ostensivo do tráfico, perde cada dia mais espaço para iniciativas que proponham a a legalização de algumas substâncias, para diminuir a renda dos cartéis, e o foco no tratamentos de viciados. O motivo está nas estatísticas: entre 1998 e 2008, o consumo de drogas subiu 34,5%, o de cocaína, 27%, e o de maconha, 8,5%, assim como a violência, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas).
O número dois da revista Samuel, que já está nas bancas, traz em sua reportagem de capa um dossiê sobre esse enorme fracasso.
A guerra às drogas, idealizada há 40 anos como forma de controlar esse consumo, apresenta resultados frustrantes, como revelam as reportagens deste número da Samuel. São textos de oito diferentes publicações independentes, que mostram que a militarização do problema não reduziu o número de dependentes. Pior: alimentou o tráfico de armas e a violência, da cidade sitiada de Monterrey (México) à Cracolândia paulistana.
Na contramão da guerra, Portugal surge como exemplo de país que descriminalizou e, simultaneamente, fez baixar o consumo de drogas. Em 2010, 4.700 consumidores de drogas atendidos em programas de reinserção em Portugal estavam em busca de emprego. Desses, 43% foram integrados em ações de recolocação e metade deles conseguiu empregos no mercado de trabalho normal.
A revista Samuel traz ainda reportagens de política, cultura, meio ambiente e ciência. Entre elas, um perfil de Stieg Larsson, autor da trilogia Millenium, que foi um dos mais destacados jornalistas e militantes políticos da Suécia.
A publicação publica ainda uma reportagem histórica, na seção “Vale a Pena ler de Novo”: em 1979, o jornalista Raimundo Pereira, do jornal Movimento, foi ao ABC paulista conhecer os companheiros de Lula nas greves que desafiavam a ditadura.
O que é Samuel
A revista Samuel é resultado de uma nova experiência jornalística. Reúne textos de diferentes publicações independentes, que se destacam pela apuração bem feita e pelo texto bem escrito: jornais, revistas, sites e blogs que mostram uma visão diferente do Brasil e do mundo. A gente lê o mundo.
(Via Opera Mundi)
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Sâo Joâo do Rio do Peixe - PB.
Adv. Ronaldo Medeiros.
OAB-PB.N.89899
Date: Tue, 6 Mar 2012 12:32:24 -0300
Notícias de casos judiciais - 06.03.2012
Destaques de terça-feira, 06 de março de 2012.
*Atualizações completas às terças e sextas-feiras.
Diário de Notícias (reprodução)
Ministro do STJ adverte que brasileiros estão "perdendo a paciência com o Judiciário"
Jorge Mussi disse que há 86 milhões de processos judiciais em tramitação no país. “A sociedade reclama, com razão, da demora na entrega da prestação jurisdicional”.
R$ 500 mil de indenização para o
ex-presidente Fernando Collor
STJ condena a Editora Abril por ofensa publicada na revista Veja, chamando o ex-presidente de "corrupto desvairado".
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Com 52 anos de tramitação no STF, ação bate recorde de ácaros nas suas 2,5 mil páginas Montagem EV
Quando o processo começou, em 1959, o presidente da corte, Cezar Peluso estava com 17 de idade. E o ministro Dias Toffoli ainda não tinha nascido.
Três empresas do grupo Randon condenadas por assédio moral
Após a contratação de novo gerente de recursos humanos, trabalhadores eram ameaçados a aceitarem alteração contratual, sob pena de dispensa.
Juiz usa Facebook para atacar jornalista
O magistrado paraense Amilcar Guimarães diz que não confia na Justiça. E pede que seja denunciado ao CNJ para ser aposentado compulsoriamente. "Não seria punição, seria um prêmio" - escreveu.
"Uma geração de mulheres que mudou o cenário da Advocacia no Estado"
Lizete Sebben (foto) ao ser empossada ontem (5) como desembargadora do TJRS foi referida como uma das profissionais que mudou o cenário da Advocacia no RS, que era majoritariamente masculino.
CNJ é órgão de controle interno; externo não
Presidente da OAB-RJ lembra que na composição do Conselho, nove membros são oriundos da magistratura.
A briga da Odebrecht chega ao STJ
É a maior disputa societária do país, envolvendo as duas famílias donas da quase totalidade das ações do grupo.
Duas desembargadoras são alvo de denúncias
Ministério Público ajuiza ações contra uma magistrada aposentada e outra da ativa, no Estado do Pará.
Romance forense
A testemunha que aceita o convite para beber
Charge de Gerson Kauer
O inusitado durante um júri em comarca paulista.
Carta de leitor
Fatos manipulados por detratores inconformados com medidas moralizadoras adotadas pela Ordem
Ophir Cavalcante envia carta ao jornalista Elio Gaspari, rebatendo o artigo ´A dura vida do presidente da OAB´. Ele se coloca à disposição "para os necessários esclarecimentos, inclusive sobre os reais motivos das retaliações contra a minha pessoa".
Escreva direito
Outras mudanças na acentuação
Foram eliminados os acentos que se usavam em para (verbo), pelo, pelas, pela (do verbo pelar), pelo, pelos (substantivos), pera (fruta). Etcetera.
Mundo bizarro
A magistrada e seus dois coronéis
Montagem EV
As queixas que aportam no CNJ vão além da corrupção. Um dia desses, chegou um pedido envolvendo pequena comarca. As lideranças da cidade queriam a transferência da juíza local porque ela amava dois coronéis da cidade ao mesmo tempo. E o caso assanhava a população...
Artigos
Homem e mulher têm, efetivamente, direitos iguais?
"Sim, mas ela também tem as mesmas obrigações". Artigo da advogada Ana Luisa Porto Borges.
Transparência, a arma contra os covardes
"A Advocacia não tem nada do que se esconder. O bom profissional será sempre respeitado". Artigo do advogado Francisco Faiad.
Saúde: novas súmulas para velhos problemas
"O Estatuto do Idoso, em seu art. 15, veda a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade". Artigo das advogadas Sandra Franco e Nina Neubarth.
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São João do Rio do Peixe – PB., Advogado Ronaldo Medeiros. OAB-PB.N.8899.
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